28 de março de 2009

"S" de Sete



Todos os anos naquela altura espreitava o único "Diário da Minha Gravidez" que tinha. Revivia aqueles e outros momentos da sua tenra infância num misto de saudade e tristeza. Pensava no que já haviam passado juntas. Quanto contribuíra para que descobrisse uma força interior incrível! Pensava no apoio que lhe dera no dia-a-dia para vencer as adversidades da vida por muito duras e injustas que elas fossem. Emocionava-se.

A maternidade era para ela uma dádiva enorme, um estado de felicidade que a acompanharia para sempre. E no entanto sentia saudades da pequena filha que lhe cabia no colo.

Como não amar os filhos que são uma parte de nós próprios?
Há no sorriso da minha flor todas as riquezas do mundo.
Apetece-me acordá-la e dizer: "Amo-te muito Margarida".

2 comentários:

  1. Rendo-me ao teu comentário, que agradeço.
    A "Joaninha a voar" é especial para mim porque me deu a força que eu precisava para este blogue. Continua a fazer-me voar contigo.

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